Gosta de Mitologia Grega? Conhece a história do titã Prometeu e o Mito da Caixa de Pandora?
Na época dos deuses antigos
onde Zeus reinava soberano após derrotar Cronos e seus titãs aliados, Zeus e os
demais deuses decidiram que era hora de povoar a terra e incumbiu aos irmãos,
os titãs: Prometeu (o que pensa antes) e
Epimeteu (o que pensa depois) a tarefa de criar os seres vivos e distribuir
a eles as qualidades necessárias para que as espécies criadas sobrevivam sem que uma
aniquilasse a outra.
Epimeteu encarregou-se da obra e Prometeu encarregou-se de
supervisioná-la. Primeiro foram criados os animais e Epimeteu atribuiu a cada
animal criado variados dons: como a coragem, força, rapidez, sagacidade; e lhes deu também atributos físicos: asas a um,
garras outro, uma carapaça protegendo um terceiro, etc. Porém, quando chegou a
vez de criar o homem, formou-o do barro.
Mas como Epimeteu gastou todos os recursos nos outros animais, recorreu a seu
irmão Prometeu para que o ajudasse. Com sua pele apenas, os homens não podiam
suportar o frio, e seus braços nus não eram suficientemente fortes para
combater os animais selvagens. A raça humana estava ameaçada de extinção.
Acontece que Prometeu havia
se afeiçoado ao homem e sentiu pena dos fracos mortais, os homens ainda
careciam de conhecimento. “ Os homens Tinham olhos para ver, mas não tiravam proveito do
que viam; tinham ouvidos, mas não compreendiam os sons; ao longo dos dias,
andavam sem propósito em total confusão. E viviam no fundo do solo, em cavernas
escuras, foi então que Prometeu ensinou aos homens os mistérios da astronomia.
Levou-os às profundezas da floresta e ensinou quais plantas podiam ser comidas,
e quais animais podiam ser domesticados. Ensinou-os a curar muitas doenças e a tirar da terra os metais necessários para
construir ferramentas. Também presenteou a humanidade com os números e as
letras.
Agora, os homens podiam escrever histórias, fazer cálculos e registrar o
passado. O homem começava a entender o mundo, e estava quase pronto para
dominá-lo. Prometeu sabia que a inteligência
deles possibilitaria que fabricassem armas e construíssem abrigos se eles tivessem
meios para isso, mas lhes faltava um elemento essencial: o fogo. Com o fogo, poderiam
endurecer a ponta de suas lanças, a fim de torná-las mais resistentes, e se
aquecerem seu lar.
Ora, os deuses conservavam
com o maior cuidado a preciosa chama só para si. Prometeu teve que penetrar
discretamente na forja de Hefesto, o deus do fogo, para roubar a chama, que
levou para os homens oculta no oco de uma raiz. Zeus não ignorou por muito
tempo esse furto. Assim que notou o brilho de uma chama entre os mortais, o
poderoso soberano deu vazão à sua raiva.
Zeus puniu Prometeu mandando
Hefesto prendê-lo, acorrentá-lo, num rochedo no alto do monte Cáucaso onde
todos os dias vinha uma águia que bicava seu fígado, que se regenerava à noite,
mas era bicado novamente no dia seguinte. Como Prometeu era imortal, isso significa
que estava condenado a sentir dor eternamente. E assim ocorreu, durante 30 mil anos, até que o herói Hércules
o libertou, substituindo-o no cativeiro pelo centauro Quíron, igualmente
imortal.
Zeus também puniu Epimeteu
criando Pandora, a primeira mulher. Combatendo
uma esperteza com outra, teve a ideia de produzir uma criatura irresistivelmente
encantadora que causaria a desgraça dos homens. Assim, usando barro, criou a
primeira mulher, que chamou de Pandora. Contou com a ajuda de Hefesto, que a
enfeitou com as jóias mais delicadas, e de Atena, que a vestiu com um tecido
leve, preso na cintura por um cinto trabalhado artisticamente. Quando ela ficou
pronta, Zeus a mandou à casa de Epimeteu, irmão de Prometeu.
Conhecia a ingenuidade e a imprudência desse deus. Não podendo resistir aos atrativos de tão bela pessoa, Epimeteu esqueceu que o irmão o prevenira contra os presentes de Zeus. Recebeu Pandora e a instalou em sua casa. Pandora havia trazido consigo uma caixa que também é descrita como um vaso em algumas versões desse mito, e que não deveria abrir em hipótese nenhuma. Isso lhe fora expressamente recomendado por Zeus ao lhe dar a caixa. Era mais uma esperteza, porque ele sabia muito bem que um dia a jovem iria querer descobrir o conteúdo dela.
Conhecia a ingenuidade e a imprudência desse deus. Não podendo resistir aos atrativos de tão bela pessoa, Epimeteu esqueceu que o irmão o prevenira contra os presentes de Zeus. Recebeu Pandora e a instalou em sua casa. Pandora havia trazido consigo uma caixa que também é descrita como um vaso em algumas versões desse mito, e que não deveria abrir em hipótese nenhuma. Isso lhe fora expressamente recomendado por Zeus ao lhe dar a caixa. Era mais uma esperteza, porque ele sabia muito bem que um dia a jovem iria querer descobrir o conteúdo dela.
Movida pela curiosidade,
Pandora acabou abrindo a caixa de onde saiu um vento de
desgraças. Apavorada, ela viu passar a fisionomia ameaçadora da crueldade e o
sorriso malicioso do engano. Ouviu os gritos queixosos dos miseráveis e dos
sofredores. Outras desgraças começavam a se propagar assim no vasto munido.
Quando Pandora descobriu seu trágico erro, tampou rapidamente a caixa. E então
a Esperança e todas as promessas de felicidade para os homens ficaram para
sempre trancadas ali. Quanto aos homens, eles aprenderam com isso que um bem
podia vir acompanhado de uma desgraça.
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